Qual foi a minha surpresa ao rodar o comando startx e ver aquele maravilhoso ambiente gráfico de 16 cores se abrir perante mim! Me senti como um viajante que passou horas e horas no deserto da linha de comando e finalmente pode beber um gole de água fresca do ambiente gráfico :-)
Embora eu não soubesse na época, o gerenciador de janelas que havia sido aberto era o Window Maker. Achei estranho, diferente e legal essa forma do Window Maker lidar com os ícones, e os docks que eu podia acoplar ao lado da tela.
Meu desafio passou a ser conseguir mais de 16 cores no ambiente gráfico. Na instalação do Conectiva Guarani, ele havia me perguntado o chipset da minha placa de vídeo. Como eu não sabia (e também não sabia de onde tirar essa informação) selecionei qualquer um.
O problema é que eu não sabia que havia um comando que eu podia usar para mudar o chipset (e quanto mais editar o /etc/XF86Config!) então passei a reinstalar e reinstalar o Linux, cada vez escolhendo um chipset diferente.
Passei vários dias nesta agonia (devo ter reinstalado o Guarani umas 30 vezes), até que finalmente consegui, e foi uma explosão de cores no meu monitor! Não que eu já não tivesse todas essas cores com o Windows, mas dessa vez eu havia conseguido, e o gosto foi completamente diferente.
Logo descobri um novo comando, o startkde, que iniciava o KDE na sua versão 1.0. Não tenho nem palavras para descrever o que senti ao ver todo aquele menu cheio de programas novos para usar (eu ainda não sabia iniciar programas da linha de comando).
Após explorar tudo que aquela distribuição Guarani tinha, o novo desafio passou a ser conectar na internet...
Continua...
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