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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Commodore International

Em 1962, o imigrante polonês sobrevivente do holocausto Jack Tamiel fundou a Commodore Business Machine (CBM), que fabricava calculadoras. Mas em 1975 a Texas Instruments começou a vender calculadoras com um preço baixíssimo, levando a Commodore a comprar a MOS Technologies, fabricante de chips, como forma de baixar os seus custos. E foi o engenheiro da MOS que convenceu Jack que o futuro estava nos computadores pessoais, e não nas calculadoras.


A Commodore recebeu o novo nome de Commodore International e passou a fabricar computadores pessoais. O primeiro computador foi o Commodore PET. Este computador se tornou bastante popular nas escolas, e tinha um design muito futurista (ou retrofuturista, como chamaríamos hoje).


Em 1981, a Commodore lançou o VIC-20 por US$ 299. O computador vendeu extremamente bem, vendendo um milhão de unidades no seu lançamento, e 2,5 milhões em toda a sua vida. O computador era mais voltado para jogos do que para aplicações comerciais, o que se torna visível ao vermos que a tela mostrava apenas 22 caracteres por 23 linhas.


Em 1982 a Commodore lançou o computador que seria o mais vendido em toda história, o Commodore 64. O número 64 referia-se à quantidade de memória: 64 kB. Embora mais caro que o VIC-20, o computador custava menos que a metade do preço de um computador de outra marca com a mesma quantidade de memória.

Jack Tamiel começou então o que foi chamado as "guerras do computador pessoal". Ele cortou pela metade o preço de seus computadores, forçando os concorrentes a cortar seus preços também. Isto tirou vários concorrentes do mercado, como a Texas Instruments e a Atari, e acabou também por esvaziar os cofres da Commodore. A propaganda abaixo dá um gostinho desta guerra.



Em 1985, a Commodore decidiu inovar e criar o computador pessoal mais poderoso já criado; deste esforço surgiu o Amiga, o primeiro computador pessoal de 16 bits. Jack Tamiel, no entanto, que havia saído da Commodore, comprou uma divisão da Atari e criou o Atari ST. Os dois computadores foram ferrenhos concorrentes por toda a sua vida útil.


No final o crescimento do PC como computador, bem como o dinheiro gasto com as "guerras do computador pessoal" acabaram levando a Commodore e boa parte de seus concorrentes à falência.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Livros e Revistas em PDF

Gostaria de ler as antigas revistas com artigos sobre MSX, Apple II e TK? Gostaria de aprender a programar para estas máquinas? Então visite o site http://www.datacassete.com.br/, lá tem uma porção de livros, manuais e revistas prá baixar em PDF. Muito legal!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sites: antes e agora

Aqui tem um artigo muito legal, com fotos, mostrando como os principais sites da internet eram há 5 ou há 12 anos atrás, e como são agora.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Bola de Escrever

Antes de existirem os processadores de texto, existiam as máquinas de escrever. E as primeiras tinham formatos estranhos, como este modelo chamado Hansen Writing Ball (bola de escrever Hansen), de 1878. (observe o papel passando embaixo)


Um dos problemas com esta máquina é que ela não permitia que a escrita fosse vista no momento da digitação.

Este modelo teve bastante sucesso comercial, e foi usado até por Freidrich Nietzsche. Ela foi usada em escritórios em Londres até 1909.


Aqui está um exemplo de uma carta escrita com esta máquina, assinada pelo próprio inventor.


sexta-feira, 4 de abril de 2008

Preços dos Videogames

Um gráfico bem interessante dos preços dos videogames na data do lançamento, por ordem de data de lançamento, ajustado pela inflação.




Criado a partir deste gráfico.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Jogos de ZX Spectrum

Gostaria de experimentar alguns jogos de ZX Spectrum sem ter que baixar um emulador e instalar?

Fácil, apenas visite o site http://www.zxspectrum.net/. Lá tem um emulador feito em java, e uma coleção de mais de 100 jogos para jogar online! Na dúvida de qual escolher, visite este site para um review dos melhores jogos.

Uma observação: quando o jogo lhe der opção, escolha o tipo de teclado Kempton. Isso fara com que você possa usar as setas, CTRL e ALT para controlar o jogo. Se não houver esta opção, geralmente as teclas a usar são O, P, Q e A.

Ah, e não se assuste com a dificuldade dos jogos. Antigamente, a coisa era diferente ;-)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

MC-1000

Um dos computadores mais curiosos já criados foi o MC-1000. Este computador foi desenvolvido pela CCE, em 1985. Na época, o protecionismo brasileiro proibia a importação de computadores, então a maioria das empresas simplesmente "clonava" o hardware e o software de fora.


Este computador era um clone de um computador taiwanês chamado GEM-1000. Possuia 8 kB de RAM e um processador Z80 que rodava a 3,57 Mhz.

Uma das suas principais marcas eram os seus problemas. Havia uma série de bugs na ROM dele, o computador superaquecia facilmente e não havia botão para ligar ou desligar o micro: a única forma de desligá-lo era retirando-o da tomada.

Observe o botão de espaço na foto acima, no canto inferior direito. Também era fácil apertar acidentalmente no botão de reset (canto superior direito).

Juntamente com o lançamento, a CCE havia prometido o suporte a HD (pouco comum na época) que permitiria rodar o sistema operacional CP/M. O tempo passou, o micro saiu de linha e o HD nunca foi lançado...


Mas isso não significa que o computador não possa mais ser usado hoje. O site do Ricardo Bittencourt possui um emulador em java que permite rodá-lo a partir da própria página. E aqui tem uma página bem completa sobre o MC-1000.

terça-feira, 1 de abril de 2008

História dos consoles em foto

Aí está um link muito legal contendo fotos de (praticamente) todos os consoles de videogame, de 1972 até hoje.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Disquetes

Lembro do primeiro curso de computação que fiz, quando criança, onde a linguagem usada era o LOGO no MSX. Além dos materiais básicos (papel, caneta e afins), era necessário um disquete. Como um leigo que não havia visto um computador mais do que duas vezes na vida, logo pensei: "nossa, isso deve custar uma fortuna!" Logo descobri que um disquete não custava mais do que algumas poucas centenas de cruzados (equivalente a centavos na moeda de hoje).

Na verdade, o disquete nasceu da necessidade de um meio de armazenamento de dados barato. Em 1967, a IBM precisava mandar freqüentes atualizações de seus softwares para seus clientes, e David Noble foi incumbido da tarefa de criar um meio de armazenamento que custasse menos de 5 dólares. Noble criou um disco de 8 polegadas e 80 kB que era somente para leitura, mas logo descobriu que a sujeira estragava rapidamente o disco. Assim, criou a capa que encobre os disquetes, e que se tornaram sua marca característica.


O desenho abaixo está presente no documento em que a IBM patenteou sua invenção.


A capa flexível que encobria o disquete fazia com que este fosse carinhosamente chamado de "disco flexível" (floppy disk). Esta mesma capa levava usuários inexperientes a cometerem erros crassos, como dobrar ou grampear os discos.

Logo o disquete foi melhorando, sua capacidade e durabilidade aumentando. Também foi desenvolvido o disquete que podia gravar dados, além de lê-los. Ainda assim, a maioria dos computadores da época usava a fita cassete como meio de armazenamento, devido ao alto custo dos drives de disquete (que muitas vezes custavam mais que o próprio computador).

Em 1975, o tão-famoso disco de 5 1/4 polegadas foi criado, mas a fábrica que o construíu não viu futuro para ele e o projeto foi arquivado. Somente em 1978 estes disquetes começaram a ser distribuídos, e logo se tornaram muito populares, pois os drives necessários para lê-los eram muito mais baratos. O novo disco foi também aumentando de tamanho até chegar aos 1.2 Mb de espaço - muito, considerando que os HDs da época iam até no máximo 20 Mb.


Em 1982, a Sony criou o disquete de 3 1/2 polegadas, que funcionavam apenas nos seus computadores. Mas logo outros fabricantes começaram a usar o formato e ele se tornou dominante na indústria. Embora a capa que o recobria agora fosse dura, o disquete continuava sendo chamado de "disco flexível".


Hoje, o disquete está rapidamente se tornando obsoleto. Meios digitais mais confiáveis, rápidos e com mais capacidade como o CD e o pen drive estão fazendo com que menos e menos computadores venham com o drive de disquete. Mas o disquete deixou sua marca, e isto pode ser facilmente visto nos menus dos programas, onde o disquete ainda é usado como símbolo para "gravar".

sexta-feira, 28 de março de 2008

Game Gear vs. Game Boy

Em 1989, a Nintendo introduziu o primeiro videogame portátil a fazer sucesso, o Game Boy. Os jogos eram em preto-e-branco e era incluído o jogo Tetris.

Em 1990, a SEGA lançou o Game Gear. O Game Gear era colorido e incluía o jogo Sonic.

A SEGA iniciou uma campanha bastante agressiva, com o objetivo de impulsionar o novo videogame portátil. Uma das propagandas mais agressivas aparece no vídeo abaixo, onde um cachorro (que enxerga em preto-e-branco) não consegue diferenciar entre o Game Boy e o Game Gear, e o narrador diz: "se você não pudesse enxergar cores e tivesse um Q.I. de menos de doze, você não se importaria com qual portátil você tem. Mas é claro, você também não se importaria se bebesse água da privada." :-)



Embora as propagandas da SEGA fossem criativas, muitas pessoas (especialmente os donos de Game Boys) consideravam-nas agressivas demais, e isso acabou trazendo ressentimento por parte dos usuários de produtos Nintendo, levando muitos a crer que a campanha publicitária da SEGA foi um tiro na culatra.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Aventuras no Linux - 3

Após instalar o Linux e configurar o ambiente gráfico, o desafio passou a ser então conectar na internet. Obviamente, naquele tempo a única forma de se conectar na internet era por linha discada.

Como na revista que eu havia comprado não havia nada sobre conexão na internet, tive que procurar na própria internet. Pelo Windows, obviamente (àquela altura, já havia aprendido como particionar o HD e já havia reinstalado o Windows). Minha primeira tentativa foi ligar para o provedor, que é óbvio, não dava suporte para Linux. Mas o ano era 1998 (eu acho), quem dava suporte para Linux?

Assinei a Linux-BR e descobri que, na época, o melhor recurso que existia em português para Linux era o The Linux Manual versão 1.0 (ironicamente, o melhor recurso para Linux em português tinha o nome em inglês).

Aí começaram as tentativas. A primeira coisa que tive que fazer foi me livrar do meu Winmodem e arranjar um US Robotics.

Feito isso, descobri que embora desse prá fazer a conexão automática (através de um script), meu cacife não dava para isso, então comecei a fazer tudo manual.

Primeiro, tinha que "conversar" com o modem, usando comandos do tipo "AT0" (para ativar o modem) e "ATDT987654321" (para discar para o provedor). É incrível que eu ainda lembre disso. Depois, tinha que "conversar" com o computador do provedor, passando meu usuário e a senha.

A alegria que tive quando finalmente consegui navegar (no velho e bom Netscape 3.0) é indiscritível! Podia jurar que a conexão era muito mais rápida que no Windows, embora hoje eu já não tenha tanta certeza...

Dez anos se passaram. Aprendi muito de Linux, a criar scripts, programar em muitas linguagens e usando muitas bibliotecas. Fiz alguns projetos de software livre (como esse, esse, esse e esse). Mas nunca esquecerei meu começo humilde no Linux, olhando para aquele prompt sem nem saber dar um comando sequer :-)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Aventuras no Linux - 2

Qual foi a minha surpresa ao rodar o comando startx e ver aquele maravilhoso ambiente gráfico de 16 cores se abrir perante mim! Me senti como um viajante que passou horas e horas no deserto da linha de comando e finalmente pode beber um gole de água fresca do ambiente gráfico :-)

Embora eu não soubesse na época, o gerenciador de janelas que havia sido aberto era o Window Maker. Achei estranho, diferente e legal essa forma do Window Maker lidar com os ícones, e os docks que eu podia acoplar ao lado da tela.

Meu desafio passou a ser conseguir mais de 16 cores no ambiente gráfico. Na instalação do Conectiva Guarani, ele havia me perguntado o chipset da minha placa de vídeo. Como eu não sabia (e também não sabia de onde tirar essa informação) selecionei qualquer um.

O problema é que eu não sabia que havia um comando que eu podia usar para mudar o chipset (e quanto mais editar o /etc/XF86Config!) então passei a reinstalar e reinstalar o Linux, cada vez escolhendo um chipset diferente.

Passei vários dias nesta agonia (devo ter reinstalado o Guarani umas 30 vezes), até que finalmente consegui, e foi uma explosão de cores no meu monitor! Não que eu já não tivesse todas essas cores com o Windows, mas dessa vez eu havia conseguido, e o gosto foi completamente diferente.

Logo descobri um novo comando, o startkde, que iniciava o KDE na sua versão 1.0. Não tenho nem palavras para descrever o que senti ao ver todo aquele menu cheio de programas novos para usar (eu ainda não sabia iniciar programas da linha de comando).

Após explorar tudo que aquela distribuição Guarani tinha, o novo desafio passou a ser conectar na internet...

Continua...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Aventuras no Linux - 1

Ainda lembro da primeira vez que ouvi falar no Linux. Foi um professor meu que falou a respeito. "É tipo o Windows, e é de graça!", ele disse. "De graça?" Foi difícil acreditar a princípio, mas logo comprei uma revista que continha o Conectiva Guarani 3.0 e fui prá casa instalar no meu 486.

Conectiva Guarani

Instalar o Guarani foi uma aventura à parte. Na época não existiam os instaladores gráficos como hoje, era tudo texto. A revista tinha algumas dicas, mas nada de muito concreto.

É claro que não é preciso dizer que detonei minha partição do Windows logo de cara. Mas tudo bem. Após algumas tentativas, consegui finalmente chegar ao fim da instalação, cheio de excitação para finalmente usar o tão falado Linux.

Após o reinício da máquina, coloquei usuário e senha e apareceu o prompt:

[andre@andre andre]$

Acho que fiquei uns 10 minutos parado, olhando para o prompt. Nunca tinha me ocorrido que eu simplesmente não sabia nem um comando no Linux.

Resolvi finalmente ler o artigo da revista, e descobri que tinha um comando chamado startx que abria o ambiente gráfico. O digitei e qual foi a minha surpresa...

Continua...

sábado, 22 de março de 2008

One Chip MSX [Semana MSX]

O One Chip MSX é um projeto bem interessante, onde uma empresa japonesa desenvolveu uma versão do MSX que roda em apenas um chip FPGA.



O One Chip MSX é um MSX1 e MSX2 completo, com entradas para cartucho e cartão SD, que pode ser usado para copiar os programas de MSX do PC e vice-versa.

O One Chip MSX é produzido pela D4 Enterprise e vendido fora do Japão pela Bazix.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Estendendo os limites [Semana MSX]

Após o fim do MSX, muitas pessoas consideraram que fato do MSX parar de ser fabricado não significava necessariamente o fim do MSX.

Motivados por seu amor pela plataforma, bem como por um senso de desafio, alguns programadores resolveram estender os limites conhecidos do MSX, estudando a arquitetura a fundo e escrevendo softwares que realizavam tarefas antes inimagináveis neste computador.

Um destes projetos é o Uzix. O Uzix é um sistema operacional Unix desenvolvido para MSX pelo brasileiro Adriano da Cunha. Este sistema operacional é um clone do Unix (assim como o Linux) e implementa quase todas as funcionalidades da 7ª versão, inclusive acesso à internet.

Uzix rodando PINE via telnet.

Até um navegador foi desenvolvido para o Uzix!

Outro sistema interessante é o SymbOS, que é um sistema operacional gráfico (estilo Windows) que roda tanto no MSX quando no Amstrad CPC.

Abaixo, um vídeo para mostrar do que ele é capaz.

Vale lembrar que estes dois programas são apenas para o MSX2!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Jogos MSX [Semana MSX]

Embora houvessem muitos softwares bons disponíveis para o MSX, o forte da plataforma mesmo eram os jogos. Isto acontecia devido ao fato do MSX ser fortemente voltado para multimídia (ao contrário do IBM-PC) e os jogos iam de excelentes (especialmente os japoneses) a péssimos (especialmente os espanhóis).

Muitos dos jogos eram conversões diretas dos jogos do ZX Spectrum. Como o ZX Spectrum era uma máquina muito mais limitada que o MSX, muitos jogos do MSX ficavam muito aquém do poder do MSX. Mas os melhores jogos eram feitos tendo o MSX em mente, e não ficavam devendo nada para os jogos de videogame da época.

E conhecer as limitações do MSX é admirar ainda mais os jogos, e perceber os macetes que os programadores usavam para driblar algumas dessas limitações, como o vazamento de cor.

São tantos jogos bons que é até difícil selecionar uma lista dos melhores, então vamos colocar aqui alguns jogos bons e outro dia faremos outro artigo com mais jogos. Todos jogos aqui apresentados podem ser baixados neste site.

The Castle

O The Castle, da ASCII (mesma empresa que criou o padrão MSX) era uma obra prima. A antiga história havia acontecido mais uma vez (princesa seqüestrada e escondida dentro do castelo) e o objetivo era vagar pelo castelo em busca da princesa.

O jogador logo descobria que o que pode parecer chato ou tedioso acabava se tornando em algo extremamente criativo e desafiador. O jogo não requeria só habilidade, mas também inteligência, uma vez que para conseguir passar por uma sala muitas vezes era necessário empurrar blocos e barris no lugar exato na hora certa.

O jogo era extremamente difícil e desafiador, e depois a ASCII fez uma continuação duas vezes mais difícil.

Inspectour Z

Jogo muito divertido da HAL Laboratory Inc., onde o objetivo era desarmar as bombas. Era meu preferido no tempo de guri :)

Eggerland Mystery

Jogo muito desafiador em que você é uma bola azul que tem como objetivo salvar sua namorada (a bola rosa) que está presa em todas as fases. Dizem que tem um bug lá pela fase 70, mas nunca consegui chegar lá para comprovar :-)

Payload

Jogo muito criativo da Sony, onde você era um caminhoneiro que precisava levar cargas de uma cidade para outra no japão. Além de ir pelas auto-estradas, tinha que manobrar dentro das cidades. Qualquer acidente era descontado da folha de pagamento, e beber cerveja e dirigir deixava seu caminhão meio descontrolado...

King's Valley

Considerado por muitos o melhor jogo da Konami (e talvez de todo o MSX), o objetivo era buscar os tesouros do Egito dentro das pirâmides, desviando dos múmias que assombravam o local. Cada fase tinha uma faca para você se defender das múmias, mas não dava prá pular segurando a faca.


The Goonies

Outro jogo que disputava o troféu de melhor para o MSX era o The Goonies. Embora a história fosse meio diferente do filme, os Frattelli estavam lá incomodando, e a trilha sonora certamente traz saudades das sessões da tarde dos anos 80!

Zanac

Eu nunca fui fã de jogos de nave (shoot'em ups) mas o Zanac era uma exceção. Começava pela trilha sonora empolgante (a melhor do MSX, talvez só superada pelo Zanac II). O jogo era bastante divertido (e difícil) e tinha uma inteligência artificial bastante avançada para a época: o inimigo organizava suas defesas a partir das ações do jogador.

Como lembrança do MSX ficam ainda os POKES. Eram pequenos comandos que se davam antes de jogar alguns jogos para conseguir coisas do tipo vidas infinitas, imortalidade, etc. Me lembro que eu tinha até um "caderno de pokes", onde eu anotava os pokes de cada jogo e trocava informações com os amigos :-)

Softwares para MSX [Semana MSX]

No artigo de hoje vamos apresentar alguns softwares interessantes para MSX. Uma grande quantidade de software foi desenvolvida para este sistema, e os programas aqui apresentados não seguem qualquer ordem ou motivação lógica :) Apenas estão aqui para dar um "gostinho" do que os usuários podiam fazer com o MSX na época.

O foco que vamos dar aqui é para o MSX 1.

Antes de começar, seria interessante dizer que os programas aqui demonstrados podem ser utilizados por você em seu PC. Para isto, baixe um emulador de MSX. O melhor de todos é o BlueMSX (para windows). Para testar estes programas, selecione o tipo de computador: MSX1 - Brazilian.

Para linux tem o OpenMSX. Esse é um pouco mais complicado de configurar, aqui tem um manual bem completo. O tipo de MSX a escolher é o Expert Gradiente DDPlus.

Alguns arquivos estão no formato ROM. Estes arquivos são cópias de cartuchos e devem ser carregados como tal. Outros são diretórios e devem ser carregados com a opção Disco -> Inserir diretório.

Todos os programas apresentados neste artigo podem ser baixados no site MSXPró.

Graphos III

O primeiro software do dia é, é claro, o Graphos III. Criado pelo Renato Degiovani, e extremamente popular nos anos 80, ele permitia criar gráficos no MSX.

Para carregar o programa digite no BASIC: load"graphos.bas",r

Word Plus

Este é o Word Plus, um editor de texto muito legal. O autor usou bastante a criatividade para permitir que o usuário tivesse um papel de 64 colunas (o MSX, por padrão, permite apenas 40 colunas).

Para carregar o programa, digite no MSX-DOS: wordplus

Toque!

Um programa bem legal da Gradiente que vinha junto com o Expert, e que permitia ao usuário usar o teclado do MSX como um instrumento musical.

Hot-LOGO

Uma versão fantástica do LOGO para MSX, completamente em português, cheia de comandos e possibilidades. Depois do assembly, a melhor opção para explorar o máximo do MSX. Esta linguagem me traz muitas saudades, pois foi nela que aprendi a programar...

Turbo Pascal

E prá provar que o MSX não ficava devendo nada para o PC, uma versão do Turbo Pascal da Borland para MSX!